Quem é?

Ildeo Fantini nasceu em Sabará (MG), no dia 22 de setembro de 1933, filho de José Fantini de Siqueira e Carmosina Alves. É neto paterno de Armando Fantini e Maria Theodora de Siqueira.

O que fez?

Informe da Associação dos Aposentados
e Pensionistas da Caixa dos Empregados
da Usiminas (AAPCEU)
Setembro–Outubro 2008
Nº 196 - Pág. 1-2

A vida de Ildeo Fantini se confunde com sua vida profissional na Usiminas e com a própria história da empresa.

O início de tudo

O engenheiro aposentado Ildeo Fantini, 75 anos, foi um dos primeiros funcionários da Laminação da Usiminas. E juntamente com sua esposa, relembra com emoção os anos em que viveu em Ipatinga (MG).

Nascido em Sabará (MG), Ildeo teve seu primeiro emprego como torneiro de cilindro de laminação na Companhia Siderúrgica Belgo Mineira.

Almejando novos rumos para sua vida, decidiu mudar-se para Ouro Preto (MG) e estudar Engenharia, em 1954. Graduou-se em 1961 e logo foi chamado pelos “Sete Samurais” (apelido que receberam os primeiros engenheiros capacitados no Japão e que auxiliaram na construção da Usiminas) para trabalhar na empresa.

Agora, capacitado para o mercado de trabalho, a primeira tarefa de Ildeo foi, juntamente com os japoneses, treinar operadores de ponte rolante para montar os equipamentos da laminação, importados do Japão. “Este era um trabalho que exigia bastante destreza, pois tive de acompanhar de perto todo o processo da construção da laminação”, informa Ildeo.

Ele conta que, desde pequeno, gostava da idéia de trabalhar em laminação e passou 29 anos trabalhando com o que mais desejava.

E para quem pensa que amor e profissão não caminham juntos, além de ser bem sucedido como engenheiro da Usiminas, é bem casado. Ildeo conheceu sua esposa, Ana Amélia, em uma festa em Sabará e logo a pediu em namoro. Casaram-se com apenas cinco meses de namoro.

“Lembro-me bem da data como se fosse hoje. Começamos a namorar em 15 de agosto de 1966 e nos casamos em 14 de janeiro de 1967”, conta, emocionado.

No mesmo ano, a família mudou-se e começou sua vida em Ipatinga. Enquanto Ildeo se dedicava à Usiminas, Ana Amélia lecionava no ensino primário, na Escola Estadual Engenheiro Márcio Aguiar da Cunha.

Eles tiveram três filhos (Marco Túlio, Ildeo Júnior e Luiz Gustavo) e todos se tornaram engenheiros. Ana Amélia afirma ainda que morar em Ipatinga foi uma experiência única. “Foi um dos melhores tempos que passei com meu marido e meus filhos”, diz.

Ildeo ainda conta que deram seu nome a um beco na laminação e que até hoje, quando ele resolve fazer uma visita por lá, todos o cumprimentam e relembram do “Beco do Fantini”, que foi muito útil, em tempos de muita chuva, para orientar o pessoal da manutenção central.

Acompanhando o desenvolvimento da Usiminas e chefiando o Departamento de Laminação, Ildeo é convidado pelo diretor de operação da Usiminas para trabalhar em Belo Horizonte como seu assessor. Em julho de 1990, a família se muda para Belo Horizonte (MG) e Ildeo se aposenta, em março de 1991, com a primeira turma de aposentados, com incentivo da Usiminas.

Mesmo após todos esses anos como aposentado, Ildeo nunca se esquece dos velhos amigos e companheiros que estiveram ao seu lado e se emociona pelos bons tempos de Usiminas.

“Sentia-me em casa quando estava trabalhando com meus amigos na siderúrgica e até hoje nos importamos uns com os outros”, completa Ildeo, que faz parte da AAPCEU (Associação dos Aposentados e Pensionistas da Caixa dos Empregados da Usiminas), desde que se aposentou.

Fonte: www.aapceu.com.br/informativos/2008/informe_196_set_out2008.pdf . Acesso em: 24 fev. 2009.